O Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e a Admnistração do Porto de Sines reuniram-se, no âmbito do eFTI4EU Project, para iniciar o processo de harmonização entre a Plataforma e os Portais eFTI e a Janela Única Logística. O Porto de Sines assegura assim, desde o início, o seu envolvimento em mais um processo de vanguarda tecnológica na área logística. O IMT trabalhará em estreita colaboração com outras autoridades nacionais, operadores de transportes, caso do Porto de Sines, e outras partes interessadas para fazer do Regulamento eFTI um ponto de viragem para um transporte de mercadorias mais ecológico e eficiente em Portugal e no resto da Europa.
O eFTI4EU é uma cooperação de um consórcio pan-europeu de 23 parceiros, incluindo nove Estados-Membros (mais quatro observadores), unidos na sua visão de preparar o caminho para a implementação de uma arquitetura de informação eletrónica sobre o transporte de mercadorias (eFTI), que será testada através de uma série de casos-piloto (tanto a nível nacional como transfronteiriço) nos nove Estados-Membros.
O objetivo do projeto é criar uma abordagem unificada para o funcionamento dos eFTI Gates e implementar uma arquitetura de referência para o intercâmbio de dados logísticos e de transporte, que será testada através de uma série de casos de utilização (tanto a nível nacional como transfronteiriço) nos Estados-Membros diretamente envolvidos.
O eFTI4EU é o primeiro projeto que torna real o Regulamento da UE 2020/1056 (eFTI) e é financiado ao abrigo do programa Connecting Europe Facility (CEF) da Comissão Europeia. O projeto, iniciado em abril de 2023, é liderado pelo ministro estónio do Ambiente e tem como Estados-Membros parceiros a Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Lituânia e Portugal. Participam como observadores a Irlanda, Holanda, Espanha e a associação de países com navegação interior europeia.
O orçamento total do projeto é de 28,3 milhões de euros, metade dos quais financiados ao abrigo do programa Connecting Europe Facility (CEF) da Comissão Europeia, com uma duração de 36 meses. Criar uma rede eficiente de transporte de mercadorias e logística e reforçar o crescimento económico e a competitividade da União Europeia, de forma a melhorar o funcionamento do mercado interno e a coesão social e económica de todas as regiões, através do apoio à adoção de documentos de transporte digitalizados e de uma administração sem papel.