Competição
18 janeiro 2021

Cinco em linha para a Kamaz no Dakar

DPPI/F.Le Floc'h

A consistência deu a vitória a Dmitry Sotnikov, que desde 2018 tem sempre ganho pelo menos uma etapa especial e era, desde o início, um dos favoritos à vitória este ano. Enquanto que no ano passado, o colega de equipa Andrey Karginov demontrou uma forma magistral ao ganhar sete etapas, no caso de Sotnikov foi a regularidade que lhe garantiu os dividendos nesta 43.ª edição do Dakar. Nas 12 etapas, a equipa da Kamaz terminou sempre no top 3, à excepção do 4.º lugar na última quarta-feira, que foi o pior resultado que fez.

DPPI/A.Vincent

Enquanto que Karginov perdeu mais de 1h30 na primeira especial, Sotnikov subiu para o topo da classificação geral e não voltou a sair de lá, com pequenas excepções, para confortar os rivais, como aconteceu com Anton Shibalov, que ganhou duas etapas. Ainda assim, apesar da considerável liderança de 40 minutos que tinha, Sotnikov fez questão de terminar à frente dele.

Este triunfo deu à Kamaz o 18.º título no Dakar e o quinto consecutivo, igualando o recorde já estabelecido pela equipa dos camiões azuis entre 2002 e 2006, bem como pela Mercedes-Benz de 1982 a 1986. O condutor checo Martin Macík, que ganhou três etapas nesta edição dominada pelos russos, irá tentar impedir a Kamaz de chegar à vitória no próximo ano. 

A.S.O./J.Delfosse/DPPI

Foram percorridos mais de 8 mil quilómetros desde 3 de Janeiro e apenas 193 veículos terminaram a provam por comparação com os 286 que começaram. Nas classificações finais constam 64 motos, 11 moto4, 49 carros, 41 veículos ligeiros e 29 camiões. Esta foi a segunda edição realizada na Arábia Saudita.

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