A partir do final de 2022, a Fábrica de Motores de Valência começará a produzir para a Europa o motor híbrido 2.5 Duratec, propulsor que equipa o Kuga PHEV, bem como as versões full hybrid dos modelos Kuga, Galaxy e S-MAX. O motor a gasolina de ciclo Atkinson de 2.5 litros é o primeiro propulsor deste género a ser produzido pela Ford na Europa e reforça a importância dos veículos PHEV e full hybrid na gama actual e futura da Ford na Europa.
O motor híbrido Duratec de 2.5 litros, que actualmente é produzido na Fábrica de Motores da Ford em Chihuahua, no México, vai começar a ser produzido em Valência, Espanha, juntamente com os motores a gasolina EcoBoost de 2.0 e 2.3 litros, propulsores que ainda registam uma elevada procura.
A Ford confirmou também um investimento adicional de 5,2 milhões de euros para apoiar o crescimento da capacidade de produção de baterias em Valência, anúncio que surge no seguimento do investimento inicial de 24 milhões de euros, anunciado em janeiro de 2020 e com o início das operações de produção em setembro último. Este reforço da capacidade de produção é necessário para suportar o crescimento da procura de veículos eletrificados, atuais e futuros.
No início deste ano, a Ford anunciou que está a investir a nível global pelo menos 22 mil milhões de dólares em electrificação, quase o dobro dos planos anteriores de investimento em veículos elétricos da empresa. A este valor somam-se ainda mil milhões de euros para a criação do Ford Cologne Electrification Center, na Alemanha, para a produção de veículos eléctricos, a primeira infraestrutura europeia deste género da Ford. Daqui, a partir de 2023, sairá o primeiro modelo de passageiros totalmente elétrico produzido de forma massiva na Europa. Isto, além da possibilidade desta unidade vir a receber a produção de um segundo modelo integralmente elétrico.
Em meados de 2026, a totalidade da gama de veículos de passageiros da Ford disponibilizará uma opção zero emissões, tanto através de versões 100% eléctricas como de versões híbridas plug-in. A marca aponta para uma circulação puramente eléctrica em 2030.
Ao mesmo tempo que a Ford vai evoluindo para um futuro totalmente elétrico, no que aos seus veículos de passageiros diz respeito, as preferências dos clientes europeus continuam a mudar. Em 2020, os SUV e os crossovers representaram 39% das vendas de modelos de passageiros, mais oito pontos percentuais do que em 2019. Além disso, os clientes estão a revelar uma maior confiança nas tecnologias de eletrificação, com mais de 50% dos compradores do Kuga a optarem pela versão PHEV.
Como resultado desta crescente mudança nas preferências dos clientes, a Ford decidiu colocar um ponto final na produção do modelo Mondeo, algo que deverá suceder em março do próximo ano. Outros modelos do tipo crossover e monovolumes de maiores dimensões, como o Galaxy e o S-MAX, vão continuar a ser produzidos nas suas versões full hybrid, recentemente lançadas.
Relativamente ao Mondeo, modelo lançado em 1993, foi o primeiro veículo da Ford a ser referenciado como um automóvel verdadeiramente “global”, destinado a consolidar uma série de outros modelos Ford à venda em todo o mundo. Desde que foi lançado na Europa, mercado onde veio substituir o Ford Sierra, as vendas do Mondeo ascendem, até à data, a cerca de 5 milhões de unidades.
A Ford está plenamente comprometida com a evolução do seu portefólio de veículos de passageiros na Europa, reforçando a sua posição com veículos como o Kuga, o Puma e o Explorer PHEV. A companhia está também a introduzir na Europa um conjunto de novos modelos, como o inédito e recentemente lançado Mustang Mach-E, totalmente elétrico, para além do Mustang Mach-E GT, a apresentar mais para o final do presente ano, e daquele que será o seu primeiro veículo eléctrico de passageiros da Ford de grande volume a chegar ao mercado em 2023.