Pneumáticos
01 julho 2021

Goodyear prepara transporte mais ecológico

Projetado para descarbonizar mais rapidamente do que outros grupos de transporte, o transporte rodoviário de mercadorias ainda contribuía, em 2018, com 29,4% das emissões relacionadas com o transporte. Os camiões e autocarros são responsáveis por cerca de 25% das emissões de CO2 do transporte rodoviário da UE, e por 6% das emissões totais da UE. Diariamente, todos podemos para tornar os veículos pesados mais sustentáveis. Há uma pressão cada vez maior para reduzir a pegada de carbono dos transportes, ajudando à redução de emissões necessária para alcançar os objectivos estipulados para 2030, ou a neutralidade climática em 2050. 

A chegada do VECTO 

A opção por camiões totalmente eléctricos está a aumentar. O Mercedes-Benz eActros e o Volvo FE Electric possuem autonomias de até 400 km, o DAF CF Electric pode percorrer 250 km. Sem dúvida, os veículos pesados eléctricos são mais adequados a uma utilização urbana, onde os pneus de camião podem ser responsáveis por até 20% das emissões de CO2. Para uma utilização em longo curso, os veículos pesados a gás oferecem uma opção de eficiência, enquanto a tecnologia do hidrogénio apresenta-se como outra. Tempos de reabastecimento e autonomias comparáveis aos dos motores Diesel estão a fazer das fuel cell a possível tecnologia logística do futuro.   

Desde 2019, quando as emissões de CO2 no sector do transporte eram as mesmas que em 1990, a Ferramenta de Cálculo do Consumo de Energia do Veículo (VECTO, no seu acrónimo em inglês), criada pela Comissão Europeia, calculou as emissões de CO2 e o consumo de combustível dos camiões. Agora, cumprir as normas de emissões VECTO é obrigatório para camiões novos, e os fabricantes serão multados caso não cumpram os standards de redução de emissões, de 15% em 2025, e de 30% em 2030. Entre os elementos que afetam as emissões de CO2 dos veículos pesados incluem-se a aerodinâmica, o peso do tractor e do reboque, o tipo de motor, a caixa de velocidades, a carga útil e os pneus.  

Desenhos de carroçaria mais aerodinâmicos e motores eficientes estão a tornar os veículos pesados menos poluentes, mas outros fatores também podem contribuir para reduzir as emissões. O transporte de longo curso pode ser responsável por até 35% das emissões de CO2, e a Goodyear apoia os esforços de sustentabilidade do sector ao trabalhar com os fabricantes e transportadores. 

Pneus de baixa resistência ao rolamento poupam combustível e reduzem emissões 

É importante escolher o veículo mais adequado para as operações, mas existem outras acções que também podem ser tomadas para ajudar a reduzir a pegada de carbono dos veículos pesados. Os pneus de baixa resistência ao rolamento (LRR, no seu acrónimo em inglês) têm impacto directo nas emissões do veículo e na eficiência de combustível. A gama de pneus FUELMAX da Goodyear foi concebida para melhorar a poupança de combustível, ajudar fabricantes e frotistas a cumprir com as metas de emissões de CO2 e aumentar a eficiência, ao mesmo tempo garantindo elevados níveis de quilometragem. Uma frota de 100 camiões pode reduzir o seu custo total de propriedade em 40 000 € ao ano através da poupança de combustível ao utilizar pneus de baixa resistência ao rolamento, os quais podem reduzir as emissões em 4%.  

Os fabricantes estão a adoptar novas tecnologias para alcançar os objectivos de emissões de CO2. Por exemplo, a tecnologia TPMS baseada em sensores, como o Sistema de Monitorização dos Pneus da Goodyear, alertará os operadores para as alterações de temperatura ou pressão dos pneus, evitando tempos de inatividade e aumentando a produtividade. Os pneus com insuficiente pressão se enchimento aumentam o consumo de combustível, e até 1 bar abaixo do ideal pode representar um acréscimo de 900 litros/ano em custes adicionais por veículo. Monitorizadas por sistemas de gestão telemática, as pressões corretas dos pneus podem aumentar o tempo de atividade em 90%. 

Multiple Life proporciona aos pneus um prolongamento da vida útil

O conceito Multiple Life da Goodyear, de recauchutagem e reescultura de pneus de camião, reduz os custos em até 30%, ajudando a ampliar a sua vida útil em até 25%. A respectiva produção também é mais sustentável, e reduz a quantidade de pneus que é necessário reciclar. Adicionalmente, as verificações periódicas para garantir que a frota funciona de forma óptima podem poupar custos e reduzir a pegada de carbono. 

 

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