No âmbito das jornadas navegante promovidas pela AML, Rosário Partidário indica que as opções do novo aeroporto deverão privilegiar soluções sem investimento público, sendo Alcochete ou Santarém as melhores soluções e exclui o Montijo por falta de viabilidade.
No relatório da Comissão Técnica Independente (CTI) é mantida a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontado que Humberto Delgado + Santarém "pode ser uma solução". Rosário Partidário defendeu que esteve em estudo um local que “permitisse a conectividade que englobe, não só a ferrovia, mas a rodovia, o transporte marítimo e aéreo”.
A coordenadora-geral da CTI notou ainda que “não existe nenhum local que tenha impacto ambiental negativo” e que foi pedida à comissão uma “situação estratégica no longo prazo” e que ligasse “Portugal ao mundo”. “Não estivemos a avaliar projetos, estivemos a avaliar o que seria a melhor solução para o país em termos aeroportuários”, afirmou, ressalvando que o estudo foi feito tendo em conta um local para a região de Lisboa - e não para o Norte, Centro, Sul ou Alentejo.
Carlos Correia, administrador dos Portos de Lisboa e Setúbal, referiu os impactos da atividade económica dos cruzeiros e da atividade dos portos na criação de valor económico para os Municípios envolventes aos portos e reforça a importância da colaboração entre o Porto e as cidades que promovam a sustentabilidade ambiental e garantam condições para a prática de atividades náuticas recreativas, desportivas e culturais e outras atividades dominiais. Destacou ainda o investimento nas infraestruturas nas zonas ribeirinhas e na descarbonização e modernização dos terminais.