Encontro metropolitano revela projetos para comunidades vulneráveis

19 fevereiro 2024
3min.

Programa Comunidades em Ação leva municípios da AML até Alcochete

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Os projetos que os municípios da área metropolitana de Lisboa estão a desenvolver para as comunidades em situação de vulnerabilidade no Monte do Passil (Alcochete), Pegões (Montijo) e Quinta da Fonte da Prata (Moita) vão ser mostrados, numa visita in loco, na tarde de dia 20 de fevereiro (terça-feira), no âmbito do encontro “Comunidades em Ação – Operações Integradas Metropolitanas”, que decorrerá no Fórum Cultural de Alcochete.

Durante a manhã, a partir das 10 horas, os presidentes dos três municípios – Fernando Pinto, de Alcochete, Carlos Albino, da Moita e Nuno Canta, do Montijo - discutirão com Catarina Carvalho, jornalista da Mensagem de Lisboa, a importância do programa Comunidades em Ação para a regeneração social de territórios onde habitam comunidades marcadas pela pobreza e pela exclusão social.

O encontro contempla ainda um painel onde serão apresentados outros projetos que os municípios estão a desenvolver no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência em Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas na Área Metropolitana de Lisboa, e que configuram novas respostas para o desenvolvimento destas comunidades.

A abertura será feita pelo presidente da Câmara Municipal de Alcochete e o encerramento pela presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, Carla Tavares. Este será o segundo de seis encontros bianuais (o primeiro realizou-se em Lisboa, em setembro de 2023), que decorrerão até ao último trimestre de 2025, e que abrangerão o trabalho desenvolvido na totalidade dos 18 municípios da área metropolitana de Lisboa. 

O Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas da área metropolitana de Lisboa, que conta com um financiamento de 121,5 milhões de euros por parte do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, será materializado em 31 operações locais, em todos os municípios da área metropolitana de Lisboa, até dezembro de 2025.

As verbas estão a ser aplicadas em intervenções físicas e em ações imateriais, de acordo com as características, problemas e oportunidades de cada comunidade, que esteve e está envolvida no planeamento e implementação das operações, para que as soluções encontradas sejam respostas efetivas às suas preocupações.

O plano está estruturado para dar respostas em sete eixos de intervenção, onde se concentram diversas vulnerabilidades sociais e económicas: ambiente e valorização do espaço público, cultura e criatividade, educação, cidadania e empoderamento das comunidades, emprego e economia local, saúde e dinamização social.

A parte da manhã poderá ser acompanhada em streaming aqui.

Programa e inscrições: consulte o programa completo do encontro aqui. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias (limitada à capacidade da sala).


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