A criação desta rede europeia gera vantagens para clientes, pacientes, remetentes, empresas de transporte e para o meio ambiente.” Segundo Morten Studsgaard, CEO de BHS Logistics, a principal vantagem para os expedidores do setor da saúde é o acesso a uma rede de transporte com temperatura controlada e conforme às Boas Práticas de Distribuição, para envios além-fronteiras, de forma fácil, segura e mais económica.” Isso aumenta a consolidação de envios e, em consequência, aumenta e nivela a qualidade. Também é mais eficiente em termos de custos e reduz significativamente as emissões de CO2.
Nuno Rangel, CEO de Rangel Logistics Solutions, salienta que um dos principais activos da Skandi Network é “uma plataforma digital colaborativa única para gestão de informação chamada CIPS – Collaborative Information Platform System, e desenvolvida para esta rede.” A plataforma CIPS integra toda a informação dos sistemas informáticos de cada membro e torna-a acessível num único local partilhado. “Por exemplo, num envio da Dinamarca para Portugal, com a plataforma CIPS será possível que o expedidor, o destinatário e todos os parceiros recebam informação sobre a temperatura da mercadoria durante o transporte, imediatamente após o embarque.” A informação é dada sobre toda a mercadoria, mas também sobre cada volume. Assim, o sistema CIPS facilita a ligação de novos membros à plataforma usando o software e hardware que já tinham. Além disso, a informação sobre a localização de uma mercadoria, sobre o seu destino e qual a sua temperatura, facilita a consolidação de embarques de vários países numa das 10 plataformas estratégicas de consolidação regional da Skandi Network. “E por último, mas não menos importante”, acrescenta Nuno Rangel, esta ferramenta proporciona aos clientes e destinatários o acesso a esta informação em tempo real, com total transparência”.
Outro aspecto diferenciador, em comparação com as redes de transporte existentes, é o foco a 100% da Skandi Network em produtos de life science. Isso inclui a distribuição de produtos farmacêuticos, biomédicos, diagnósticos, dispositivos médicos e vacinas a, praticamente, todos os hospitais, farmácias, grossistas farmacêuticos, unidades de cuidados, médicos, veterinários, laboratórios, pacientes em domicílio, organizações farmacêuticas de serviços de apoio e profissionais das vendas. A maioria destes produtos é sensível à temperatura e necessita de ambientes com temperatura controlada como 2-8 °C, 15-25 °C ou até -25°C. O foco será colocado nos envios de volumes e em remessas de 1 até 5 paletes por envio.
Isto significa que os membros da SKANDI Network prestam serviços em 25 países desde o início. O objectivo da SKANDI Network é o de integrar novos membros para conectar 36 países, o mais tardar, até 2025. Na totalidade, os membros da rede têm mais de 4.000 pessoas empregadas, 4.780 veículos com temperatura controlada, 10 plataformas estratégicas de consolidação regional, 165 armazéns com temperatura controlada e transportam 14.750.000 remessas com temperatura controlada, por ano.
Numa escala global, a Life Logistics Network associou-se à Skandi Network na qualidade de “Parceiro de Apoio” da rede. O mesmo se aplica no sentido inverso. Life Logistics Network é uma rede global composta por expedidores farmacêuticos de primeiro nível, em todo o Mundo, que terão acesso à SKANDI Network.
A sustentabilidade é fundamental para a Skandi Network
“Um dos temas estratégicos da SKANDI Network e um dos principais motivos para a sua criação é a sustentabilidade”, afirma Maximilian Schachinger, CEO of Schachinger Pharma Logistik. “Se uma empresa de serviços logísticos atuar sozinha é quase impossível tornar-se parte credível e responsável da solução na transformação sustentável da indústria europeia de life science da vida. Mas atuando em parceria, isso é possível.” Quanto à sustentabilidade, a Skandi Network tem dois grandes objetivos e duas vantagens. “O nosso primeiro objetivo é investigar soluções tecnológicas realistas de combustíveis, veículos e tecnologias de refrigeração sustentáveis.” O segundo objetivo, disse Schachinger é “traçar um plano sustentável para o ambiente, alinhando as ações dos parceiros em áreas-chave para reduzir as emissões de CO2 em toda a rede até 2030, em sintonia com o Acordo de Paris, para conseguir o nível de Zero Emissões, o mais tardar, até 2050”. A colaboração no seio da Skandi Network reduzirá as emissões por envio, devido a dois factos: o primeiro é um nível mais alto de consolidação e de ‘fator gota’ no transporte de longo curso e na ‘last mile’ por causa da combinação de envios nacionais e internacionais. O segundo é o transporte com temperatura controlada que elimina a necessidade de embalagens com temperatura controlada (TCP) e embalagens passivas, que aumentam os pesos transportados, os transportes de retorno e/ou geram maiores resíduos e custos de descarte.