A Geopost, líder europeia em entrega de encomendas e soluções para o comércio eletrónico, registou €15,8 mil milhões em receitas em 2024, mais 1% face a 2023, acompanhada de um crescimento de 2,3% do número de encomendas entregues em todo o mundo, num total de 2,1 mil milhões. A DPD Portugal, empresa do grupo, teve um crescimento de 12% nas receitas.
A França, Reino Unido, Alemanha e Itália representaram mais de 68% da receita total da Geopost. No que a Portugal diz respeito, a DPD Portugal, empresa líder no mercado doméstico do transporte expresso, alcançou o seu melhor ano de sempre, com um crescimento de 12%, ultrapassando o marco histórico dos €112 milhões em faturação e destacando-se como um dos países em que o grupo mais cresceu em 2024. Resultado recorde surge após o investimento da DPD num novo centro logístico em Loures, com tecnologia de ponta e capacidade para processar 10.000 encomendas por hora.
De forma geral, o negócio crossborder intra-Europa cresceu 6,7% em receitas face a 2023, com uma aceleração no segundo semestre do ano, confirmando a posição de liderança da Geopost neste segmento. Já fora da Europa, ao longo dos últimos anos, a Geopost tem prosseguido com a sua estratégia de expansão internacional na Ásia, Médio Oriente, África e América Latina. As receitas geradas por estes fluxos cresceram 8% em 2024.
Reforço da oferta e crescimento do out-of-home
Em 2024, o grupo apostou no fortalecimento de segmentos estratégicos, nomeadamente no out-of-home, que viu a sua atividade crescer 25%, face a 2024, tendo sido acompanhado por um reforço da infraestrutura da Geopost, que no ano passado atingiu um marco dos 128.000 pontos Pickup em toda a Europa, dos quais 2.000 estão presentes em Portugal – um aumento de 25%, face a 2023.
Outro dos segmentos estrela no ano passado foi o da entrega de frescos, que registou um crescimento de 23,8% face a 2023, impulsionado pelos serviços de temperatura controlada da Geopost. O DPD Fresh expandiu a sua operação para vários países, incluindo Portugal.
Já relativamente aos investimentos globais, a Geopost atribuiu mais de 402 milhões de euros ao crescimento e desenvolvimento do negócio. Deste total, os investimentos foram alocados à capacidade de triagem, TI, lockers e infraestruturas de eletrificação de frotas.
Yves Delmas, CEO da Geopost, comentou os resultados do Grupo, destacando que: “apesar de um ambiente desafiante e incerto, marcado por uma forte pressão sobre as margens, escolhemos um caminho de crescimento rentável e uma gestão rigorosa do desempenho dos custos. Neste contexto, fortalecemos o nosso modelo híbrido mantendo uma quota equilibrada de receitas B2B e B2C e capitalizamos o crescimento dinâmico dos nossos segmentos estratégicos de serviços out-of-home, internacionais e de produtos sob temperatura controlada. A Geopost tem vindo a investir com sucesso nestes impulsionadores de crescimento há anos. Em 2024, continuámos a acelerar, através de uma expansão significativa da nossa rede de lockers e da conectividade internacional out-of-home na Europa. Agora oferecemos a gama mais abrangente de serviços porta a porta e fora de casa, uma vez que temos a rede mais densa da Europa. Além disso, continuamos firmemente empenhados nas nossas ambições de descarbonização, alcançando uma redução absoluta das emissões pelo terceiro ano consecutivo.”
O compromisso continuo com a sustentabilidade
A sustentabilidade manteve-se no centro da agenda da Geopost, que, em 2024, alcançou uma redução de 5,4% das suas emissões de GEE face a 2023, representando uma redução total de 1,73 milhões de toneladas de CO2.
A transformação da frota tem sido uma das principais prioridades da Geopost para melhorar continuamente o seu impacto ambiental. Em dezembro de 2024, o grupo já operava mais de 10.459 veículos de baixas emissões em toda a Europa – representando 15% da frota de última milha da empresa. Além disso, 16,3% dos quilómetros percorridos foram concluídos com recurso a fontes de energia alternativas. Em Portugal, já circulam 207 veículos elétricos, permitindo uma redução anual de 274 toneladas de emissões de CO2.
Ao mesmo tempo, o grupo está a melhorar o desempenho ambiental das suas instalações através da transição para fontes de energia renováveis, com o objetivo de dar continuidade ao compromisso com as metas de emissões líquidas zero até 2040, alinhadas com a Science-Based Targets Initiative (SBTi).
PR
