“Não é uma zona franca como a Madeira”, avisa, à cabeça, Jorge D’Almeida, presidente da Comunidade Portuária e Logística de Sines (CPLS). Mas esta entidade encomendou um estudo que irá confirmar se existe ou não interesse e oportunidade em transformar aquela infra-estrutura portuária alentejana numa “zona franca comercial e industrial”.
A ambição é desenvolver Sines em pelo menos três áreas estratégicas: na energética (com o hidrogénio, à cabeça); no agro-negócio (já há uma parceria assinada com a Câmara de Comércio Luso-Brasileira para avaliar todas as possibilidades de transformar Sines na porta de entrada dos cereais brasileiros para a Europa); e na área do digital (o cabo submarino de fibra óptica, que é a única ligação da Europa ao continente norte-americano, deve ser inaugurado durante a presidência portuguesa do Conselho Europeu; e tendo em conta que o aeroporto de Beja poderá ser uma infra-estrutura relevante para dar resposta, com escala, ao crescimento do comércio electrónico).
FOnte: Público