O Terminal de Contentores de Sines (Terminal XXI) encerrou o ano de 2020 com um crescimento homólogo de 13%, com um total de 1.611.963 TEU movimentados, o que lhe permitiu subir sete posições no ranking internacional, voltando a integrar o Top 100 mundial na 98ª posição. No corrente ano, Sines mantém a senda de crescimento e fechou o primeiro semestre com um crescimento homólogo de 22,5%, prevendo-se, no final de 2021, uma movimentação total muito próxima de 1,8 milhão de TEU.
Tendo em conta o contexto adverso que a pandemia tem vindo a impor desde o início de 2020, estes excelentes resultados atestam a resiliência e determinação de toda a Comunidade Portuária e Logística de Sines em manter e reforçar as cadeias logísticas, tendo o porto conseguido manter-se 100% operacional durante todo este período.
Recorda-se que, no final de 2019, foi assinado o aditamento ao contrato entre a PSA Sines (concessionária do Terminal XXI) e a Autoridade Portuária (APS), com vista à duplicação da capacidade do terminal para 4,1 milhões de TEU. O investimento privado de 660,9 milhões de Euros, por parte da PSA Sines, resultará na ampliação do cais para 1.750 metros, possibilitando a operação simultânea de quatro Megacarriers. Esta obra avança a bom ritmo, cabendo à APS a obra da extensão da proteção marítima que abrange toda a parte leste do porto. Em 2020, a PSA Sines continuou a sua trajetória de investimentos, com a conversão de seis RTG (pórticos de parque) em e-RTG totalmente automatizados.
Por outro lado, a PSA e a APS têm vindo a promover o desenvolvimento da ferrovia no acesso ao terminal, esperando-se a duplicação da operação de comboios até ao final do ano de 2021. Simultaneamente, o Governo continua a desenvolver a ligação ferroviária entre Sines e a fronteira Espanhola, potenciando a capacidade do porto para melhorar o serviço no hinterland ibérico.
No seu Plano Estratégico para os próximos dez anos, a APS prevê que a carga contentorizada continue a crescer de forma sustentada, sendo um dos objetivos primordiais que o porto atinja 8% do mercado ibérico, aumentando assim a quota de carga de e para o hinterland.