“Com esta linha, os concelhos da Covilhã, Belmonte, Sabugal e da Guarda, ficam mais perto entre si e ficam também mais perto dos grandes centros urbanos de Lisboa e do Porto”, disse o secretário de Estado Jorge Delgado. Segundo este, os territórios veem aumentadas as condições de atractividade e de fixação de pessoas, “elementos potenciadores do desenvolvimento económico regional e contributo fundamental para que estes territórios se tornem focos de desenvolvimento do interior do país”.
Segundo o responsável, “a abertura ao serviço comercial” do troço Covilhã-Guarda, está prevista para o próximo domingo. Já o presidente da Câmara da Covilhã, Victor Pereira, reconheceu que a ferrovia “é um factor determinante para o desenvolvimento da Beira Interior” e representa “uma boa alternativa” ao transporte individual no eixo Guarda/Belmonte/Covilhã/Fundão/Castelo Branco. No entanto, considera que “é preciso uma cadência maior de comboios” para servir as populações da melhor forma.
O investimento total no projecto de modernização deste troço foi de cerca de 77 milhões de euros, 52 milhões dos quais respeitantes à obra física, que permitirá reabrir um troço que estava fechado desde 2009. A obra integrou, entre outros trabalhos, a renovação integral de 36 dos 46 quilómetros do troço (dez já estavam intervencionados), bem como a reabilitação de seis pontes centenárias, a remodelação de estações e apeadeiros, drenagem e estabilização de taludes e a iluminação e automatização e supressão de passagens de nível.