Metro de Lisboa regista redução de passageiros em 2021

25 fevereiro 2022
2min.

Apesar da redução de 4,3 milhões de passageiros no ano passado, o Metropolitano de Lisboa segue com expectativa de recuperação em 2022.

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Em 2021 o Metropolitano de Lisboa registou 81,3 milhões de passageiros, número apurado com base nas validações efetuadas. Este indicador corresponde a menos 4,3 milhões de passageiros face ao período homólogo de 2020 e menos 92,4 milhões face ao ano de 2019, período pré pandémico. Estes valores de 2021 correspondem a uma redução na procura, em 2020 e 2019, respetivamente, de 5,1% e 53,2%.

O decréscimo de passageiros transportados em 2021 teve como causa principal a situação pandémica proveniente da SARS-CoV-2, que se verifica desde março de 2020, e que originou quedas acentuadas da procura coincidentes com picos pandémicos e subsequentes imposições de medidas restritivas à circulação de pessoas.

Entre abril e dezembro de 2021, verificou-se um ligeiro aumento dos passageiros com validações de 29% face ao mesmo período de 2020, mantendo-se esta tendência positiva em janeiro do corrente ano, o qual revela um aumento de 40,8 % da procura nos passageiros relativamente ao período homólogo de 2021, prevendo-se uma tendência para uma recuperação sustentável da afluência de clientes durante o corrente ano.

O Metropolitano de Lisboa prevê, em 2021, atingir uma receita total de 98,4 milhões de euros. Esta receita inclui compensações financeiras com passes sociais (4_18, Sub23, Social+ e Antigos Combatentes), pagamentos PART - Programa de Apoio à Redução Tarifária, e receitas provenientes dos apoios extraordinários disponibilizados pelo Governo às Áreas Metropolitanas e Comunidades Intermunicipais, através de verbas do Fundo Ambiental para compensação no âmbito da crise pandémica COVID-19.

O total destas compensações atribuídas em 2021 corresponde a um aumento de 17,4% face ao mesmo período de 2020 em que o Metropolitano de Lisboa obteve uma receita total de € 83,9 milhões.

A compensação no âmbito da crise pandémica COVID-19 foi a componente que apresentou um maior crescimento em 2021 face a 2020, tendo-se verificado um aumento de 66,2% com vista a equilibrar a redução de passageiros verificada e permitir manter os níveis de oferta e de qualidade de serviço habituais.

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