A Scania introduziu uma estratégia líder no setor destinada a reduzir significativamente as emissões da cadeia de abastecimento e até 2030 a empresa tem como objetivo adquirir aço, baterias, alumínio e ferro fundido 100% ecológicos para as suas operações europeias.
Estes quatro focos constituem cerca de 80 por cento das emissões de carbono resultantes dos materiais de produção da Scania. A definição de "verde" da Scania exige a eliminação das principais fontes de emissões através da utilização de novas tecnologias, eletricidade verde e/ou material reciclado. Por exemplo, nas baterias o acesso à energia verde na produção é decisivo. Na produção de aço plano, a substituição do carvão por hidrogénio verde é fundamental.
Atualmente, sendo seguramente a primeira empresa do setor, a Scania implementou estas alavancas como requisitos de compra obrigatórios. Os requisitos relativos às tecnologias mencionadas estarão em cima da mesa nas negociações de futuros contratos, bem como nas revisões dos atuais contratos relativos ao fornecimento de baterias, aço, alumínio e ferro fundido destinados à produção europeia da Scania.
A colaboração dos fornecedores é fundamental para a preparação e sucesso da transição ecológica, estando a ser levados a cabo progressos importantes. Nesta primavera, a Scania fez a sua primeira encomenda de aço verde à H2 Green Steel. Em meados de novembro, foi anunciado um objetivo conjunto com a SSAB com o objetivo de descarbonizar todos os fornecimentos de aço atuais em 2030.
O fornecimento de aço verde para a produção europeia da Scania deve ter início em 2026. No que diz respeito às baterias, a Scania e a Northvolt desenvolveram uma célula de bateria especificamente concebida para o transporte pesado, com um desempenho de classe mundial e uma pegada de carbono excecionalmente baixa.
"Estamos entusiasmados por anunciar esta mudança transformadora, preparada em estreita colaboração com os nossos fornecedores e parceiros. A implementação de requisitos de compra ecológicos consiste simultaneamente numa questão de tornar o transporte sustentável uma realidade e em garantir o acesso a materiais com baixo teor de carbono numa concorrência cada vez maior. Estamos atualmente a trabalhar no alargamento do âmbito do objetivo de descarbonização, para que a estratégia acabe por abranger toda a cadeia de abastecimento global", referiu Christian Levin, CEO da Scania.
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