O auditório da Gare Marítima de Alcântara recebeu, nos dias 4 e 5 de abril, o "Fórum Mobilidade e Transportes". Uma iniciativa da Eurotransporte e da e-Mobilidade+, que contou ainda com o apoio da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e da ANTROP (Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros).
Este, que foi o segundo evento realizado pela Eurotransporte, decorreu com a participação de diversas figuras de relevo do setor, que deram o seu contributo sobre a mobilidade de pessoas e bens, entre os diferentes ecossistemas que constituem o vasto espaço da mobilidade em Portugal.
Eduardo de Carvalho, administrador da Invesporte, editora que detém a Revista Eurotransporte, fez a abertura do evento, seguindo-se as intervenções de Carlos Correia (Administração do Porto de Lisboa) e Carlos Humberto (Área Metropolitana de Lisboa).
Entre os temas que estiveram a debate, no primeiro dia, destaca-se:
- O Futuro da Contratualização - A nova geração de contratos no âmbito do serviço público de transportes rodoviários de passageiros.
- O Plano Ferroviário Nacional - O contributo nacional para uma ferrovia de e com futuro.
- Os Desafios da Mobilidade Urbana - As novas tendências da mobilidade nos espaços urbanos.
Tornar a mobilidade mais ecológica deve constituir a nova viabilidade que permita ao setor dos transportes crescer. A mobilidade deve basear-se num sistema de transportes multimodal eficiente e interligado, tanto para passageiros como para mercadorias,otimizado por uma rede ferroviária de alta velocidade a preços acessíveis, por uma abundante infraestrutura de carregamento e reabastecimento de veículos de emissões nulas e pelo aprovisionamento de combustíveis renováveis e hipocarbónicos, por uma mobilidade mais limpa e mais ativa em cidades mais ecológicas que contribuam para a saúde e o bem-estar dos seus cidadãos.
A digitalização tornar-se-á um motor indispensável da modernização de todo o sistema, tornando-o sem descontinuidades e mais eficiente. Esta evolução não deve deixar ninguém para trás: é crucial que a mobilidade esteja disponível e a preços acessíveis a todos, que as regiões rurais e periféricas estejam mais bem conectadas e acessíveis.
Em termos gerais, temos de mudar o paradigma existente de mudança sobre mudança para um de transformação fundamental.
Já no segundo dia, debateu-se a "Expansão Aeroportuária da Região de Lisboa", "A Transição Energética no setor marítimo-portuário" e "O Papel do Transporte Rodoviário nas cadeias de transporte".
Fique atento, pois em breve estará disponível a reportagem fotográfica nas nossas redes sociais e a reportagem completa sobre o evento na próxima edição da Revista Eurotransporte e e-Mobilidade +.