Atualidade
30 janeiro 2025

Estratégia para o sector automóvel não inclui o transporte comercial

Um sector automóvel da UE competitivo e ecológico necessita de medidas tanto do lado da procura como da oferta. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, perdeu uma grande oportunidade ao não incluir os operadores de transportes rodoviários comerciais no lançamento da sua nova estratégia, hoje [30 de janeiro], lê-se no comunicado da IRU.

Os fabricantes de veículos - juntamente com os compradores de veículos, grupos de trabalhadores e ONG - estão todos interessados num sector automóvel da UE mais saudável, mais ecológico e mais competitivo. Mais de um milhão de operadores de transportes rodoviários comerciais na UE compram e operam mais de 7 milhões de camiões pesados, autocarros e camionetas e mais de 35 milhões de carrinhas e táxis. No entanto, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, ignorou este grupo significativo de compradores e utilizadores de veículos ao lançar, em Bruxelas, o seu Diálogo Estratégico sobre a Indústria Automóvel.

A diretora da IRU, Raluca Marian, afirmou: “Uma estratégia bem sucedida para impulsionar um sector automóvel mais ecológico e competitivo na UE deve centrar-se não só nos factores do lado da oferta, mas também, e igualmente importante, no lado da procura.

“A reunião de lançamento de hoje dá o mote para este importante diálogo estratégico, mas apresenta apenas metade da história. Na realidade, não se trata apenas do que vai ser vendido, mas também de quem vai comprar. Esperamos que esta omissão não sugira que a opinião do nosso sector já não conta devido à iminência de objectivos de compra obrigatórios para as empresas. Como sector, ainda gostamos de acreditar que vivemos numa economia de mercado livre.”

O sector do transporte rodoviário comercial, fundamental para a economia da UE, está a implementar um plano claro para atingir objectivos de emissões líquidas nulas em todas as suas operações: o Pacto Verde da IRU. Este objetivo só pode ser alcançado com a estreita colaboração de reguladores, fornecedores, grupos sindicais e utilizadores dos transportes, lê-se no mesmo comunicado.

“Esperamos que a Presidente von der Leyen acabe por reconhecer a importância estratégica de mais de um milhão de empresas que operam veículos comerciais na UE e que - através da IRU - os operadores de camiões, autocarros, camionetas, táxis e carrinhas sejam envolvidos no diálogo estratégico à medida que este avança”, concluiu Raluca Marian.

PR

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